quinta-feira, 24 de maio de 2012

R10 De Saída Do Flamengo???




Por um fio: episódio de Assis em loja amplia chance de saída de R10 do Flamengo
Com os atrasos de salários e dívida milionária, clube não sabe como reagir. Rotina de indisciplina do jogador chega ao limite.


A relação de Ronaldinho Gaúcho e Roberto Assis com o Flamengo está por um fio e alguns milhões de reais. No dia seguinte à atitude do empresário de ir à loja da Gávea para pegar camisas e outros materiais do clube com a alegação de que “o Flamengo não paga meu irmão, então não vou pagar também”, os bastidores do clube fervilharam. O episódio aumenta as chances de saída de Ronaldinho, reforçado por uma série de fatores que envolvem o camisa 10 e seu irmão e também a relação custo-benefício com o jogador. Sem alarde, cada parte já trabalha com a hipótese de dar um fim ao contrato, válido até dezembro de 2014.

Publicamente, Assis e dirigentes do Flamengo evitam declarações polêmicas para não dar armas para ataques e contra-ataques. Mas jogador e agente cobram a dívida. Com os salários do jogador em um pouco mais de R$ 1,20 milhão - bancados sem ajuda de patrocinadores - a bola de neve financeira cresce rapidamente.

Do outro lado, do departamento de futebol até a alta cúpula rubro-negra, todos os setores do clube questionam a permanência de Ronaldinho Gaúcho no clube e pressionam a presidente Patricia Amorim para que tome uma solução. Com a corda esticada no limite, o futuro do camisa 10 está em jogo.

Mas, como numa partida de xadrez, as peças são mexidas de forma meticulosa à espera da jogada do adversário para evitar um xeque-mate.
 
- O Assis sabe jogar e tem claramente evitado o combate. O Flamengo pede paciência para pagar, e ele sempre diz que vai ter. Quando cansar, vai chegar, dar tchau ao clube, penhorar tudo e colocar na Justiça. E ele está cansando – disse uma pessoa próxima ao agente.

Com o atraso salarial, o clube fica de mãos atadas, mas o incômodo com a postura de Assis já é discutido abertamente na Gávea e tem reflexos até nas categorias de base. O empresário colocou seu filho, Diego Assis, para treinar entre os juniores. A decisão não foi bem aceita por responsáveis pelo setor e, segundo o coordenador da base rubro-negra, Carlos Noval, até agora um contrato não foi assinado.

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